segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 1.060 )

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Processo Nº 230/2007

aos 14 de Fevereiro de 2011 (segunda-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:

Pouco me importo com este seu governo, o último apresentado na escala “democrática deste sítio“, porque o sei dizer; também dos outros já finados, não conheço a menor consideração; todos fizeram arranhadelas no sótão, plantaram banalidades em chão altibaixo, nos alicerces as sapatas foram de barro, tudo o que diziam equivalia a verdade murada, assumiram fanfarronices panfletistas, inventaram factos deserdados, excluíram a bel-prazer, construíram castelo no ar, arrumaram uma contabilidade que de tão rasurada já ninguém crê nela. Levou o seu tempo, mas (quase) todos já conseguimos compreender a grande falácia cretina… ficámos mais lúcidos, obviamente.

Têm resmas de teorias, estudos ao quilómetro, pareceres abrilhantados pelas redes do amiguismo, cunhas para patrocínios, e outros afins; tão, todos; inaptos, abstractamente cegos; coisas e coisas exógenas, “urdiduras“ sem disfarce, verosímeis, a poluir este sítio pacóvio, que as coisas do Homem e da solidariedade, continuam estatelados no virar da esquina, que são coisas lançadas para o lugar de que não se faz caso.
Invocam-se de superioridade quase celestial, menosprezando o “sentir” dos vulgos, que atolados no buraco, quase sem luz, sem amparo de alma; definham à míngua, porque os dias todos são sempre baços e turvos.
Que não; dizem com altruísmo…
Quando a esquizofrenia cantante promete um mundo renovado, quando lhes aponta nova fantasmagoria mesclada de cores arco-íris num grotesco bailado de estrelas, de sonhos a chegar bem a trote acelerado.
Quando tudo é verborreia…
Quando os vulgos continuam de mão vazias, que nelas nada têm para ser apalpado.

Das governanças, a sua, as outras, que foram a passar a vida de tal maneira ignóbil, entre o tudo e os seus nadas; fizeram uso de instrumentos de precisão milimétrica, todos feitos ao uso e medida adequados, legislaram uma miríade de escritos, fizeram-se estados de graças para conceder adaptadas à elegância de destinatários, alteraram manuais; em tudo; fizeram inauguração com pompa e circunstância - era preciso dar mostras de mando, que alguém tenha a última palavra… pois, a vossa.

Do mais a restar do meu escrito: - não preciso de disfarçar-me, tenho a parte toda
bem alumiada, nem venho dizer que tenho um quarto de hora para morrer, ou pensar ter as horas certas, bem certinhas, nem de andar no tempo antes de tempo…
Não tenha ilusão do outro lado mau da sua imaginação, porquanto, temos encontro marcado algures… por certo.

Pela minha Família, por mim…

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José Gonçalves