sexta-feira, 13 de maio de 2011

Príncipes de pouca virtude mas de muita fortuna!

*****
PRÍNCIPES DE POUCA VIRTUDE MAS DE MUITA FORTUNA!
Importa em primeiro lugar, averiguar as causas que estão a marcar a nossa vivência e que passam pelos efeitos nefastos levados a cabo por indivíduos malfazejos.
Indivíduos esses, que entraram em uma nova fórmula de acção política, que vai ser capaz de se reflectir sobre si mesma e de se reproduzir constantemente.
Democraticamente, esses indivíduos, seguem metamorfoseando-se ao sabor da corrente, onde todos têm justificação na ponta da língua, que os coloca sempre como homens de sucesso.

A máxima maquiavélica é directamente proporcional ao vazio que nos legaram, que não foram capazes de discernir, o fim ruinoso que vai agitar nossas vidas, quando tivermos de deixar a vida pela morte, a fome a roer fundo no estômago, o imenso desespero que no limite extremo à exacerbação, leva ao desequilíbrio do corpo e da alma, no ponto preciso, em que, confrontando-nos com a nossa ira, a impotência, ante o resultado dos crimes praticados à lá carte.

Tudo o que existe na ideia simples, é verdadeiro, na medida em que passou a existir em estado de realidade moribunda; deixou de ser uma ideia sem sentido, para ser uma ideia com existência própria e que resume a verdadeira e absoluta realidade de um povo, de uma nação.

A totalidade dos indivíduos envolvidos, o seu carácter geral se consubstancia em terem queimado a floresta por inteiro, “mexeram-se” exclusivamente pelo poder, cresceram para serem príncipes de pouca virtude mas de muita fortuna.
Na caminhada pelo poder, não souberam, não quiseram, nem puderam garantir a conservação do todo, que somos todos nós.
Agora, existe o perigo de deflagrarem crescentes tensões, ao sabor da maré e consequentemente convulsões sociais de diversa ordem estarão já a perfilar-se no horizonte.

Digladiam-se por sobre os nossos cadáveres, com objectivos teóricos a especular em multiplicidades vãs, preenchem pressupostos com grande habilidade, dizem-se honestos, amigos, fiéis do peito, e de possuírem todas as outras coisas da mesma natureza que nos trarão felicidade por sobre os escombros.
Pretendem que voltemos a cair-lhe no regaço…
Cada um de nós fará o seu acto de consciência a fundo…
.