segunda-feira, 16 de maio de 2011

O papagaio...

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Pessoas há; que se repetem insistentemente, sem terem reflexão para o que lêem ou escrevem. Encontrei uma dessas pessoas, algures, que não mais merece, garantir a sua manutenção…
Quando ele é um papagaio.
A entregar-se a ocupações de pura generalidade, a obedecer ao seu génio quizilento, maldizente em cada confissão, em cada descrição a ampliar sempre mais a sua baixeza.
Não aguça o seu entendimento em prova séria, antes sim; compraz-se em ter na sua própria ignorância uma alegria mórbida, sem que dela consiga vislumbrar o paradoxo, ou ter noção do ridículo.
Abstraído que está da realidade e dos “princípios” que devem nortear o bom-senso…
Por falta de regras, de conhecimento fundamental, é; qual a remexer a terra à beira do charco, a deitar pedras para a água turva, a adquirir ocupação que não embeleza a moral.
Demonstra e manifesta superficialidade quase infantil pelo figurino que teima em mostrar, criado a partir do seu âmago doente…
Nesse sentido, na ideia primária que é o seu todo, conspurca a sua consciência, que força a processar eternamente devassidão, a forçar ideias pela ideia, que precisa de lembrar a contar em força armada desalmada e desatinada.
Revê-se nas suas violências escrituradas, a prestidigitação na “pena” revestida de metal, tem um tom patético, julga-se susceptível de ter ganhos, de ter mérito grande, mas demonstra ser inconsequente pelo comportamento destrutivo, que desse modo faz o seu posicionamento no mundo, que belisca em busca de reconhecimento do “outro”; a considerar ser o sentido universal para a sua existência insignificante e maldosa.
Não gosto do papagaio…
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