domingo, 22 de maio de 2011

A nova folgança...

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A NOVA FOLGANÇA…
Vai haver festa, para comemorar uma nova festa, de uma mesma orientação filosófica, que por certeza, não trará prova séria, nem trabalho absorvente por parte dos intervenientes, muito menos haverá grande preocupação pela plebe.
Quando instalados são inanes, iguais a si próprios, no “meio” que bem conhecem. Quando voltam: - com o mesmo emblema, ou a continuar, pela sigla já instalada, vão, todos eles produzir diligentemente, novas formas para o preencher o seu ego, a marcar o compasso da bailada, que o Zé Povinho há-de interpretar.
Se mudança houver; mudança de cenário, de aparecerem novos actores, nada de novo trarão, a não ser a continuação do mesmíssimo “sistema político partidário”, inquinado desde a nascença.
Porque vão continuar as manipulações; que hão-de assegurar boa fartura para os eleitos, para a criação de riqueza dos preferidos entre vários, que desde já, estão em marcha nas respectivas redes de influência, para haver colheita de bom fruto.
As manipulações estão a decorrer, contam-se as espingardas, preparam-se para as fotografias pré-marcadas, as trivialidades costumeiras são ditas como coisa séria, esperam os louvores, fingindo serem boas pessoas, anjinhos de primeira, não aceitam a censura, querem antes que os julguemos de acordo com as suas directrizes.
Pela verborreia, as criaturas mostram-se, a terem grande número de virtudes e desdenham altivamente de toda concorrência.
Confiadamente, ordeiramente, quais peças de um puzzle ambulante, caminhamos para o cadafalso, sem olhar a realidade em que nos movemos, a não comportar outra, que não uma zona inferior; que está baixo de tudo e para além de tudo…
Quando acreditamos diligentemente, na “teoria” inexaurível que brota em turbilhão, das gargantas escancaradas da “rapaziada costumeira“; que por certo, não será posta em prática, pela prática, quando de certeza, não será sentida, por todos nós.
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