sábado, 30 de abril de 2011

A escória.

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A ESCÓRIA.
Dá-me hoje para pensar, naqueles outros arrojados, a resolver a má gestão, que existiu sempre desde o 25 da silva até ao dia de hoje…
Pela terceira vez, desde essa data, que o FMI faz a sua entrada para salvar uns quantos indivíduos, que fingindo serem homens de bem, nos foram prometendo sucessos atrás de sucessos; (uma mera faceta democrática) uns com manias megalómanas, outros com olhos nos dinheiros, outros ainda incompetentes, e ainda aqueles que fazem da gerência a sua profissão.

Todo o resto é terra ressequida, plantas fustigadas pelo vento, que morrem antes de ter florido; desolação com mais pobreza, pessoas a buscar alimento nos caixotes do lixo, a experimentar severas dificuldades na caminhada, escravos mais escravos, homens que não têm mais que o se próprio valor, nus, para se adaptarem as exigências daqueles que tudo prometeram.

As pessoas foram condenadas a regredir, sempre mais a cada nova etapa governativa, mesmo quando prometiam; novo leite, novo mel, isto é; algumas benesses aparecem mais quando buscam a cruzinha do voto, que o escravo fará para os mesmos, ou outros novos donos apêndices do mesmíssimo “sistema político partidário”, onde, todos pela ocasião se manifestam de ter grandes virtudes, as melhores alegam eles, que provavelmente só aparecem nos dias santos.

Muitos pobres de espírito, habituaram-se a observar confiadamente, deixaram de lado a sua inteligência, o seu bom-senso, limitaram-se a deixar decorrer o tempo que era sem nenhuma transformação, enquanto os efeitos da matéria no pasmo os divorciava sempre mais das suas vontades. Um paradoxo: - à espera que a mais inacabada fealdade logra-se ter finezas de beleza.

Agora vêem (mais uma vez) as normalizações mais difíceis; perigo de convulsões sociais quando as tensões crescem dentro dos pobres de espírito, mas também, naqueles que com lucidez, foram ao longo do tempo apontando o mau caminho, que a rapaziada teimava em seguir, em todos; os outros que só queriam o seu trabalho, cuidar da sua Vida, da sua Família…
(…) a escória não apresenta nenhuma transformação, nenhum retrocesso, nenhuma contradição em si mesma; só lutam para serem “príncipes”de muito mando, pouca fadiga e muito ganho.
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