quarta-feira, 2 de março de 2011

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 1.064 )

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Processo Nº 230/2007

aos 02 de Março de 2011 (quarta-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:

Corre atrás dos seus objectivos e ideais, tem em mente o seu interesse privado mais mesquinho, na imanência os “bons costumes” chega para proclamar que a coacção equivale à liberdade impositiva, do anterior ninguém se deve fiar na ferocidade das suas promessas feitas ao quilo, um direito natural a ter em conta; que sendo anterior, agora é exterior aos outros alguns, já substituídos em transcendência com as suas novas opiniões infusas no seu discurso acostumado à coisa toda, que como tal, tudo passa a ser uma ordem magna de conduta pessoal apropriada sempre em curso.
Certamente que o “bom costume” fica mais perfeito quando começa na juventude: no conhecimento e prática dos usos, que não é mais que um costume precoce, que se presta a reproduzir os juramentos solenes e, depois proceder como já o tinha feito antes; com imagens mortas, ou engenhos movidos apenas pelas rodas dos “bons costumes”.
Sem a menor importância para si, acorda todos os dias com o mesmo propósito especulativo, a sua conta no banco cresce sem esforço de maior, passa ao lado das Pessoas mal de vida, dos doentes enfezados, dos de sem condições de sustento, dos outros sem dentes na boca, mas com fome, com fome os doentes na pobreza e desilusão, outros tratando os nervos pela vida maldita sem defesas nos limites do limite, muitos aguardam gemendo num profundo silêncio que vale mais que muitos a falar, que muitas palavras juntas.
Vê-se que é o reino da tirania na tirania dos “bons costumes”, em sociedade desordenada e sem disciplina, a tristeza é um meio de afectividade a unir os deserdados, que estão a crescer sem préstimo capaz de melhorar as sementes germinadoras.
Mas há outros de primeira fila; que são de primazia, que têm a vida preparada sem grande esforço, não sofrem alucinações de estômago vazio, vivem de prazer que não se esgota do património sacado a terceiros, no acumulo da orgia de tragédia, inútil, mas que os beneficia largamente no todo e a todos; os que são da lista vencedora.
Depois há os vencidos, os que carregam a derrota imposta pela ignomínia, mandados calar e curvar a “natureza” até ao extremo oposto, porque a força de agressão tem sido maior que a resistência desenvolvida; porque todos ficaram sujeitos à tolerância zero… comer e calar; como se ainda tivessem algo para comer no tempo presente… quando já não têm côdea dura para pôr de molho, quando a prática há-de ser bem pior…
Até breve senhor José…

Pela minha Família, por mim…

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José Gonçalves
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