sábado, 26 de fevereiro de 2011

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 1.063 )

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Processo Nº 230/2007

aos 26 de Fevereiro de 2011 (sábado)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:

Sempre estiveram exultantes, receberam ( de alguns ) muitos parabéns de apreço pelo esforço dito generoso, que eram muito inteligente, diziam outros, a maravilha “democrática” aqui plantada; em que tudo era feita em prol da plebe. Rejubilavam com as hossanas, com as muitas palminhas recebidas, mostravam os dentes e a goela, admiravam-se com tão bela generosidade; coisa tão natural vinda da turba cuspe-cuspe, imensa a gritar lascivamente com o cuspe a escorrer da boca aberta e a ficar empastado nos cantos dos lábios.

Utópicos, badalavam tendências tidas da “vanguarda” avançada, discursavam sobre a felicidade para todos, que as amplas liberdades revolucionárias ficavam ao preço da uva mijona, que o povo era quem mais ordenava, (fomos todos ordenhados) que o processo sempre em curso rumava ao socialismo era indestrutível, que a estrada, agora, tinha novíssima paisagem, que o tempo passado fora de desperdício e de rapina. Eram em fidelíssima convicção; sem ética, sem moral, sem carácter, grandes irresponsáveis; eram formatados pelo pior, naquilo que leram e copiaram de terceiros.

Ah! que depois tudo seria muito melhor, porque eles eram “democratas”, “democratas dos sete costados, que tinham prova dada fazia tempo, que tiveram os melhores professores da matéria, que só queriam o bem do Zé Povinho, eram almas caridosas; tanto mais que eles nada queriam de mais possuir, nada queriam em proveito próprio, que havia, isso sim; necessidade de deitar a maão aos bens do alheio para repartir equitativamente por aqueles que mais necessidades apresentassem.
De todos aqueles, os que mais acreditaram, foram muitos, há, esses, outros mais a torcer a orelha grande e ela a não deitar sangue... Nem pingo para amostra.

A dita democracia rapidamente se transformou em negócio rendoso; viraram o bico ao prego, tudo ficou mais claro para os democratas; o repasto era apetecível, o espólio a perder de vista, havia muito lugar bem untado, a manápula ficou grande… e o bolso era de nunca mais acabar em fundura.
Ah! os amigos também se chegaram à frente, pois então; como boa gente que são; os compadres, os de avental, os videirinhos, etc., despertaram de um longo torpor, famintos, em todos havia uma tentação forte que não era de desperdício.

Depois… a pouco e pouco, as paixões esfumaram-se, a quimera foi mandada às urtigas, a arca ficou cada vez mais vazia, tão vazia que foram esmolar por tudo quanto é canto, esquecendo; que na volta eles querem a esmola proveitosa.
Agora, escondem-se na capoeira ao fundo do quintal, já se esqueceram do “hábito” pendurado atrás da porta dos fundos e do monge também, que foi mandado pregar às malvas.

Os de pé descalço já têm o pé assente na terra vinculado pela triste experiência de vida, para dizer alto e em bom som: - foram criminosos e que os crimes nada tiveram de natural na infeliz circunstância; que tão ladrão é o que vai à horta, como aquele que fica à porta… da coisa.

A indiferença foi levada demasiado longe, discriminaram Cidadãos a bel-prazer, esquecendo que eram felizes pela graça de nascimento, que tinham felicidade em Família; por conduta honesta, pelo labor honrado, de todo em todo; a verticalidade inflexível sem necessidade de usar fama a propagar.
Nenhuma “associação democrática de criminosos”, também de “corruptos”, deixa de o ser só porque foi envernizada no exterior, a cobriram de balastro pesado, ou a mascararam de bela para “driblar“; os incautos, os desmiolados, os pobres de espírito, que por essas e outras do mesmo teor, tem o diabo indivíduos a mais… junto com ele.
Até breve senhor José… algures, por aí.

Pela minha Família, por mim…

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José Gonçalves
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