quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ALUCINATÓRIO...

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ALUCINATÓRIO…

A hegemonia, na sua forma de a entender-mos, envolve liderança e capacidade de mobilizar outros de acordo com uma vontade doutrinada, que está subsequentemente interligada a uma agenda própria, que pode ser de besta forte, ou de animal à corda.
Em qualquer, tanto significa; que está a ser feito um entendimento para os outros acreditarem nas vantagens que daí advêm, também é instruído um consenso em torno da matéria, onde simplesmente há um cerrar de fileiras capazmente a agir em favor do interesse dos hegemónicos.

Dentro da hegemonia, eles, os que dela fazem parte integrante, podem criar alianças políticas mais longas, combinações pontuais para determinados assuntos; deitando mão a um pragmatismo de ocasião e a um nível superficial, mas que em todo ocaso fazem-no pelo resumo naquilo que aceitaram fazer; não há mudança de conduta.
O objectivo será sempre a mercantilização por parte dos hegemónicos, dentro e para com a sociedade existente, onde lançaram âncora de proveitos, resultante da actividade formalizada numa razão impositiva, que uns quantos a aceitaram como de bem, mas é apócrifa e alheia à grande plebe. No final; os hegemónicos, têm sempre a suprema primazia, para transgredir: - não como excepção, mas como regra institucionalizada.

Assim, a hegemonia é imposta através da grande “razão democrática” numa terapêutica de fim da História; que por esquecimento premeditado, qualquer deles, de verniz emprestado à ”modernidade” a representarem uma denominação da “razão” de conhecimento teórico já feito, com exclusão da moral, da ética, se mistificam no “pós-modernismo” esforçando-se em cultivar a ignorância da História de todos nós, como se os factos fossem desconhecidos, ou mesmo inconcebíveis até à semana passada.
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