quarta-feira, 23 de março de 2011

A OLIGARQUIA REESTRUTURA-SE ...

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A OLIGARQUIA REESTRUTURA-SE…

Os anos de oligarquia “democrática” fizeram com que país ficasse esturricado, por dentro e para fora, mais morto que vivo, sim; mais morto, é o correcto.
No entretempo, vários “feudos” surgiram; uns apagaram-se, outros tornaram-se tijolos, outros subsistiram até ao dia de hoje.
Que todos juntos elegeram a decadência do país, ao som do marulhar da água do mar, o ritmo foi marcado pela onda que vai e vem… é o processo sempre em curso… que a todos nos afogou em terra seca.

Nos feudos há uns mais que os outros; são animais falantes acompanhados de perto do séquito, que entre eles, alguns, por perto, medem os passos para o animal, também e depois, a medirem-se pelo grau de iniciativas que faça contente o animal, porque o elogio dá benesses e lugares bem remunerados.
De entre os animais; alguns estão embarcados, outros desesperam de fronte do portaló, na expectativa de também subirem para bordo, para ouvirem o marulhar do mar e o som da onda, no seu vai e vem.

Todos têm opinião apaixonada, quando olham a conveniência que os fará felizes, lançam todos os tipos de bênçãos terrenas, disponibilizam gratuitamente felicidade para todos, grande até acima da cabeça, dão prosperidade económica tamanha que nada resta para comparar, têm sempre pronto um caldeirão de ideias “democráticas”, que vão ser passadas a ferro para publicação legislada.

Uns e outros; os estão no poleiro de barriga empertigada, pequenos reizinhos usam e abusavam do poder que pertence aos cidadãos, uns e outros; estão sempre de atalaia a pregar verborreia do clube, uns e outros; a amostrar a natureza que os criou, o berço que tiveram, uns e outros; querem ser homens ricos no mais curto espaço de tempo, uns e outros; têm como princípio obter concordância antecipada da plebe, de haverem de ter uns quantos mais papeluchos com a cruz no sítio que os identifica pela facção, uns e outros; só querem solidificar infelizes mentes, quer dentro do feudo e por arrastamento, os de fora também, uns e outros…são todos iguais, quando a “fornada” foi a mesma…
Que não haja ilusão que nos embacie a vista, que nos turve o pensar…
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