quinta-feira, 31 de março de 2011

Cantoria dos palradores canoros...

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CANTORIA DOS PALRADORES CANOROS…

Desde a loucura golpista que “todos” afinam pelo mesmo diapasão…
Que organizados em bandos emancipados, muito se digladiam pela posse da manjedoura, mesmo agora, que vazia de fundo ao léu a proporcionar pouco proveito. Que a todos nós nos querem amarrar pelo discurso da ideia resplandecente, do projecto sempre em curso; quando tudo sempre esteve viciado; sem moral ou regras capacitadas, que atendessem ao bem-estar do cidadão.

Os palradores canoros dão mais um golpe de asa, mostram-se com nova sabedoria abraçada por investigação científica de ponta; há bolhas a emergir de um vulcão a consumir-se num desordenado individualismo, passam o tempo em cerimoniais de gráficos e listagens, têm opiniões à usança, convencionais à sua própria dimensão, têm no manga a única salvação; que não passam de réplicas ao terramoto patrocinado pelo “sistema político partidário“ , ao qual todos os palradores canoros têm pertença.

A cultura é superficial, os conhecimentos são de ignorantes, subverteram a ordem natural das coisas, exigem uma conformidade de pensamento e comportamento ao Zé Burlado, delimitando-o em conspurcação pelas regras que lhe são queridas, são a dissimular a Verdade, simulam que são virtuosos, mas estendem pesado véu formado de trevas; quando formam o falso antes de nascer, quando a adormecer o verdadeiro, que não dará contas de si.

Predadores exímios, que, pouco a pouco se apoderaram de tudo o que “tilinta” usurpando metodicamente tudo o que era a função de poder, de representar na visão de conjunto a extrema necessidade; que unificou os propósitos “democráticos”, estabelecendo a hierarquia sempre em curso, no pós loucura golpista.

Mesmo que a costa esteja à vista alcançável com uma única braçada não havemos de ter salvação, enquanto não sermos um todo, a juntarmo-nos a um todo, traçando uma linha de ascensão em sabedoria na procura de “Homem de Valor” com senso forte a proceder a limpeza vertical; para que mais tarde, depois da tormenta passar, a Vida floresça sobre novos aspectos, princípios de bem, até às alturas da Virtude.
(…) entretanto vamos continuar a definhar indignamente ao som canoro dos déspotas iluminados… a cantoria dos palradores canoros.
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