sábado, 19 de junho de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 996 )

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Processo Nº 230/2007

aos 19 de Junho de 2010 (sábado)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Os comités de vigilância pós revolucionários; os pretensos prenunciadores, levaram-se à montanha e descobriram um rato; que é imanente. Atiraram algumas pedras de algodão ao vidro reforçado, recuaram, sem querer verificar os nós que a meada mostrava, levaram ao fracasso o que sempre esteve anunciado, que nem o interesse da declaração, aclara.
Em oposição, haverá mesmo, um vigilante com a página virada do avesso???
Sucessivas inconfidências, juízos arrendados, alguns pormenores de certa trama, as eventuais ligações, o nebuloso silêncio, todos morreram; morreram no grande mar com a praia à vista, a alcançar com uma só braçada.
De novo, o tempo do nada, a oficina está encerrada, isolada, em silêncio, que reabrirá, sabe-se lá quando; de novo obscura, no reino da ignorância, até ao novo esquema de avaliação de infidelidade “democrática” aparecer; haverá novo enredo, novo regedor, a pompa, a circunstância, à altura suscitada, de, de novo, gastar o tempo, que, de novo, nada justificará, com apuro de ser ver.

Assim funciona o actual “sistema político partidário”, ele é pessoal, ele é partidário, ao mesmo tempo; resta a esperança na revolução colectiva, para “aparar” a vetusta “democracia”. Os intervenientes bem ajaezados, cavalgam como soberanos, indiferentes, as palas laterais, alinham-nos na direcção das manigâncias, lavam as mãos como Pilatos, têm licitude formal, aparelhada às necessidades das novas elites, coisa começada à trinta e seis anos. Bem pode o país, as suas gentes, com seus usos e costumes, bem podem; esperar sentados à espera de um D. Sebastião. Se aparecer, será compulsivamente mandado de volta para o cárcere, por falta do resgate.

A minha crença de estar presa a princípios e valores comungados, dá-me alento transcendental de comprovada plenitude, de existência plena, no conhecimento das causas primárias, sobre o tempo de autoritarismo passado, que é prática no presente por má-fé, manipulação da Verdade, discriminação a mando, que o faz atingir o estado de clímax. Tem sido o seu tempo; de não haver troca de favores, como tal, “o dossier”, jamais seja sujeito a despacho.
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, passados, que são três anos e meio de permanente repressão invisível, que a “sinto“, que apalpo, que tem sido a sua vontade soberana a “executar” o comando, que até pode fingir que desconhece, formalmente, que a encenação é orientada pelo boato, e dela formalmente nunca teve orientação. Até pode… mas o “day after“, há-de ser trágico.
Tenho o poder singular da minha palavra.
Que há-de trazer nova justiça, não a Divina, mas aquela que não é comprada, nem contrabandeada nas sombras, na corrupção passiva, nem de estar exposta no livrinho que cauciona; que só atende marialvas, capatazes e feitores.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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José Gonçalves
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