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Processo Nº 230/2007
aos 01 de Junho de 2010 (terça-feira)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Faz tempo que decidi; não ver telejornais, também não leio jornais na forma escrita - tenho uma excepção, que leio; por não ver; contracto social, nem pacto de sujeição embutidos. No carro, o rádio, os mesmos megaheartz, para ouvir a música que me enche a alma, que rapidamente desligo, quando começa a pregação para os espíritos fracos, ou a lengalenga a convidar para a satisfação total.
Maioritariamente, no apetecer da escória, a coberto de avenças, uns, e outros, são focos de comunicação que não dispensam a organização premeditada, nos programas, na prática, na publicação solene, que contribuem objectivamente para confundir as consciências, invertendo termos, desfocando, apagando a lanterna, no todo ou parcialmente, contribuem, para a predição de enxergar pelo caleidoscópio guindado.
Reflicto nas limitações imposta pelo modelo auto adoptado, no que este progresso democrático sempre em curso, foi capaz de “distribuir” por abuso de poder, corrupção, clientelismo; numa primeira forma de corrupção.
Discriminam cidadãos, se não integram a divina casta, se não merecem encanto.
Há um silêncio sepulcral, fingimento absurdo, animalidade por sobre o que claramente se vê; velhos detritos mágico políticos, experimentados na arte corrupta, por terem nascido tortos e tortos se irão.
Os criminosos corruptos delimitaram a esperança a caber, atropelaram seres humanos, discriminando a bel-prazer, de ninguém se atrever incomodá-los, nem lhes perturbar o espírito.
Agem em grupo segmentado, mas concêntrico na salvaguarda dos interesses comuns, pelo parentesco de ideais, por receio de se investigar e comprovar as patranhadas.
Detêm o poder, têm infinitos recursos; disfarçam-se como “democratas, escondem-se da enchente que os pode esvaziar, adensam-se se o perigo passou, já inexistente, expõem-se se os efeitos são assunto de admiração, mesmo que em rotinas degenerativas.
Os corruptos criaram um “mundo” fechado, uma irmandade de obrar milagres, que integram nos seus desejos; poder e riqueza, inscritos no privilégio do senhorio.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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