domingo, 30 de maio de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 984 )

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Processo Nº 230/2007

aos 30 de Maio de 2010 (domingo)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Poderia meter-me adentro na “encruzilhada” do quotidiano, onde os dados; ora são, ora deixam de o ser, falsos, verdadeiros, uma sucessão de catástrofes e de avanços seguidos de retrocessos, pelos diferentes seres, que entre si, outros, são negados, para não voltarem ao ponto de partida, aplaudidos por aqueles que não querem serem abolidos; enfim, um processo de pesos e contrapesos onde o mais importante, é mandar, ou estar perto de quem nada.

Ou ainda, “informalmente”, claro está, poderia discernir, por cima das efervescências, canalizar as coisas para o ponto finito; que, obviamente, o apoquentam; a amplitude das imensas novidades, saídas pela pena de bons cristãos, o convívio entre os eleitos, até as linguagens espalhadas, que sem intenção decorativa polinizam o ar, pouco a pouco, marcando uma profunda transformação na plebe, até, mesmo nos videirinhos, que, se, ainda não o começaram a fazer às escâncaras, fazem-no pela calada da noite, malhando na palha.

Se isso viesse a acontecer, seria mais um “opinion maker” a esgravatar na poeira deste deserto, ou chafurdar na lama do pântano, sem que pudesse integrar a plenitude da imaginação, de não saber mais pensar, nem falar, a promover ou rebaixar no sentido de objectivar; o que é tribal, ou aquilo qeu é nacional.
Não tem acontecido, a conversa não é estudada, não quero argumentar absurdidade, nem a indulgência de quem deveria; não tê-la, ante a miríade de pirilampos com os seus halos a ignorar a vergonha, na ambição desregrada.

Todavia, senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, permito-me dizer-lhe o que penso e o que faço. É pois neste sentido, que sem riso a aflorar, ou canção a embalar, escrevo sobre a inquietação sentida, minha alma, os males de que a Vida é feita, o sofrimento, a humilhação, a minha Família. Os remoques são poucos, mas persistem, como tal existem. Dou preferência aos “directos”, à Verdade, aos factos indesmentíveis; dou preferência, a que o garrote não sufoque, nunca, a minha humilde escrita, como destino final.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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