quarta-feira, 2 de junho de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 986 )

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Processo Nº 230/2007

aos 02 de Junho de 2010 (quarta-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

O déspota; a sua consciência não o incomoda, personaliza o poder com ambição; obstinadamente, pela acção, que concretiza, utiliza novas ideias, regras complicadas, manhosas, protegendo-se dos defeitos estruturais, dos actos mais arrojados, de constituir seguramente a melhor garantia em oposição à vontade alheia.
Aconchega ao “seio da igreja” mentes esquemáticas, segmentos propícios de medrar subsidiariamente, de seguirem o melhor pensamento dentro e fora da corte.
Tem inclinação de tomar o falso como verdadeiro, goza o privilégio .
Gosta de ser considerado estrela guia, sente prazer em influenciar o destino de cada, afasta qualquer tristeza, mesmo ofendendo os princípios de gente boa e honrada.
Indiferente às sortes, permite-se, que possa dizer ou fazer concepções artísticas, vitorioso, em posição dominante, para contento do ego.
Domina até encontrar limites de autoridade, que obviamente tenta tornear, se a queda estiver iminente, a esperança sem asas, os receios de ser privado das duradoiras manifestações de contentamento e júbilo.

O parentesco dos corações, as memórias de harmonia natural, a origem de um único colectivo, que regressa do mais longe, que o afastamento não fende, são marca distintiva, da minha alma forte…
(…) nos meus escritos não há nada de novo, são sempre iguais uns aos outros, sem esperança de elogio ou de serem empacotados em capítulos, nas regras ao velho conceito gramatical.
Com efeito, em face da monstruosidade despótica, os meus escritos são de aperfeiçoa sem cessar, elevando sempre mais além a Verdade e os factos que nos crucificaram a alma, que não são coisas de achar na imaginação, como não o são recriadas pelo desejo de lhes dar existência.
A mais ousada vontade imperiosa; de tudo quanto tem, está bem perto do limite da existência, de onde as reverendas serão findas, mas os males permanecem.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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