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Processo Nº 230/2007
aos 05 de Abril de 2010 (segunda-feira)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
É mais fácil enveredar pelo mal, do que escolher o bem!!!
E, o senhor optou pelo mal, acomoda as coisas a seu gosto, especula em estágio avançado, em grau elevado, que o compraz a melhorar-se no sentido de o bem não chegar a ter realidade, nem ter vista para o sol.
Sendo um desejo inteiramente desprovido de bom-senso, trás consigo o ar desprezador da sua imagem tosca, desagradável e não polida.
Essa capacidade de agir pela escolha do mal, ficará encenada para si mesma, quando se esquiva à presença dos outros, os condenados sem erro a apontar, que não apresentam contradição nem equívoco, na certeza do saber e de terem, na coisa certa.
Das consequências por aquilo que nos foi feito, condenados a deambular desamparados de forma humilhante, o senhor, persuade-se enganado por terceiros e aqui por falta de carácter, ao ponto de não aceitar a Verdade, persistindo na fazedura do mal por desejo execrável.
Todo aquele que não consegue cumprir as suas promessas, não será capaz de conservar a sua identidade, muito menos dos seus.
Um elemento indispensável à pessoa, a sua identidade própria, transcende em grandeza e importância de tudo o que dela se possa vir a fazer.
O desejo dessa identidade ocorre sempre pela necessidade primária de não mais aceitar o isolamento, não ceder às condições dos algozes, aos moldes em que as coisas foram pré fabricadas, de arbitrariamente serem impostas pelo poder dominante, o seu.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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