sexta-feira, 2 de abril de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 942 )

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Processo Nº 230/2007

aos 02 de Abril de 2010 (sexta-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

O resultado do quotidiano, tanto mais difícil de entender, quanto o tempo de que se tem servido para evitar a linguagem da inteligência, que o faz de forma relaxada, isento de responsabilidade, quando erra premeditadamente, quando asceticamente evita os elementos e as alusões, na extrema cumplicidade, na sua obsessão que tem privilégio, que mutila a face humana.
Quando sou transformado em alguém com o preço certo, talvez até com desconto.
Como poderia eu, deixar de reflectir em tal situação, perante a Vida, a minha, quando faço parte da sua conta-corrente pessoal, quando fui convertido em mercadoria cunhada pelo comércio dos seus camaradas, com arte de transformar alguém aos juízos correntes; os pré estabelecidos criadores do vazio.
Eu sei o que quero, mas também sei aquilo que o senhor quer.
A acareação, far-se-á algures e ainda no tempo que será sempre o tempo quotidiano.
A sua não grandeza reside precisamente neste desencontro, que não acha na procura a dignidade, que seria um passo firme para não pactuar com a mentira, tendo também a capacidade, a coragem de olhar sem máscara para Verdade.
Como aprendiz de escriba, encorajo-me no rigor, na pureza, na textura com legibilidade sempre com extrema simplicidade, os meus escritos são sinal de vinculação no expressar as coisas arreigadas no próprio cerne da minha Vida.
No entanto pela lógica da concepção, estirada no presente tempo, a sua pseudo democracia, qual cadáver ambulante, de que tanto se ufana como “democrata” da mesma, não deixa de acolher por escolha pessoal, a perversão na categoria suspeitosa, porque não tem em conta o Ser Humano sobre o qual com prática reiterada, faz uso para excluir.
Pelos crimes praticados contra a minha Família, a ignomínia, o desprezo, a humilhação, são, sê-lo-ão sempre irreconciliáveis até à medula com qualquer outra coisa, que não seja a culpabilização dos filhos da puta, que saõ corruptos e gatunos.
A minha exigência tem de ser admitida como evidente pela Verdade inquestionável, que fará autoridade, tendo em conta a totalidade dos factos já denunciados, onde o espírito e o sangue arderam no mesmo fogo.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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