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Processo Nº 230/2007
aos 20 de Fevereiro de 2011 (domingo)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:
Pela arrogância imoral dos de verborreia democrático, que por aí pululam, serviram-se de valores que não possuíam, apenas tinham a aparência de terem qualidades, quando uma a uma se desmoronaram, quando quiseram fazer teatro ao invés de trabalhar, quando simulavam actividade, quando na realidade apenas passavam o tempo a mandriar, em vez de se tornarem úteis, causaram ainda por cima maior prejuízo.
Não tem sido hábito, nem de exemplo há registo pela eficácia do “sistema”; que algum abusador de poder, em tempo algum, tenha sido atirado para detrás das grades, ou por perto tenha andado.
Quando muito, depois do apeado se fazer à boa vida, pode surgir alguma vontade de rever a conduta do “mariola“, só que; o auditor/decisor, por regra consubstancia-se numa lógica covarde diante da Verdade: - não há indícios a apontar que o fulano tenha agido por má-fé, ou ainda, outra qualquer lengalenga a condizer no mesmo sentido, sempre a ilibar.
Porque outra decisão pode dar azo a perda de emprego, das regalias amontoados, e que também a sua importância, se desvaneça por completo… o exemplo prático: - a calamidade moral que por aí se tornou comum.
Porque esta pseudo democracia, pela mão dos ditos democratas, usurpou a ideia de o bem comum lhes ser pertença por inteiro; fazendo a concessão a eles próprios, género pescadinha de rabo na boca… cumplicidades, compadrios, tráfico de influências; quando mantêm vivo o autoritarismo reles, a canalhice e o crime.
As moscas vão rodando enquanto os dejectos permanecem fétidos… os mesmos.
O crime tem efectivamente compensado, quando os exemplos saõ tantos e variados.
A barca ficou atolada na lama até ao convés superior, sem motor, sem leme…
Já não há mais tempo, há um sentimento de desapego imenso quanto à coisa propagandeada, mesmo os desencaminhados já se sentem discriminados, que quanto mais tempo é adicionado, mais se prolongará a agonia, (isto quando o fracasso é certo) quanto mais se translada a recuperação para a frente… a perder de vista.
Tal é o desarranjo, que muitos poucos, de serem capazes por bem fazer, haverá que queiram dar o corpo ao manifesto.
Senhor José… enquanto não “falamos olhos nos olhos”, vá tomando nota dos meus escritos.
Pela minha Família, por mim…
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José Gonçalves