quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 1.057 )

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Processo Nº 230/2007

aos 01 de Dezembro de 2010 (quarta-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:

Uma questão fundamental em todo este processo tem sido a gestão, o cálculo e os critérios parametrizados e comummente empregues; alvitrados de acordo com o planeamento “democrático”, por instrumentos cuidadosamente “legislados” , quando estes, que por critério único, só atendem aos algozes.
A estrutura foi criada como garantia de que não haverá danos a desestabilizar a “ordem democrática“ daqueles que mais ordenam, no limite, a não distribuição; de incorrer em castigo, nem de “pena de Talião” a aplicar.
Actuando desta forma, “as leis & leis S.A“., criaram um espaço escuro, de entre as suas determinações e os interesses dos mandatários que movimentam ainda hoje vastos interesses pessoais, partidários, e se potenciam com poderes arbitrários, que obviamente os apelidam de altamente “democráticos“.

Por inúmeras vezes lhe disse que o actual sistema navega numa paz podre, em desalinho com a moral, com a sociedade humilhada e gravemente doente.
Após anos de desatino grave, de imposturas, de remendos, de estratagemas a roçar a baixeza, agora, novas medidas são enunciadas a martelo, induzem a plebe a fazer sacrifícios com uma expressão de dualidade; porquanto os discriminados tombam ao longo das valetas, os que devem dar o exemplo não o dão; antes prosseguem o caminho que distribui vastas e inúmeras mais-valias sempre aos mesmos.
A sociedade portuguesa está mais pobre e desajustada, discriminada pelo “sistema”, por culpa directa de todos aqueles que por aí passaram ao rufar do bombo desde o 25 da silva.
Do melhor… a doutrina é fracassada, que no entanto, por ela, subjuga todos os santos dias, sempre um pouco mais.

Onde eu a perder, que confiança posso ter quando se exclui o melhor da minha vontade e intenção?
Quando o tempo já ultrapassou marcas inferiores, quando de afronta à dignidade humana: - da qual, a sua propensão natural a não resolver velhos problemas que puseram a barca à deriva e a meter água por tudo quanto é costado.
A benevolência pode não ser pacífica, nem benévola… a condizer.
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José Gonçalves
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