quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Alguma contemplação mental...

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Que no entanto, mesmo o mais humilde aprendiz de escriba não produz textos só para ele próprio.

A escrita, a escrever, publicada com fracasso ou loas a satisfazer, para ouvir os prós e os contras de um número qualquer de leitores, de a colocar por diante de uns quantos indivíduos a opinar das nossas próprias limitações ou capacidades, é diferente daquela escrita que é feita por necessidade própria, exclusiva pelo tema omnipresente e, quando a produzir textos de reflexão.
Quando somos a usar essa escrita de razão pura em si, que demonstra a razão pelo nosso saber, o nosso aprendizado que nunca foi exigência imperiosa, que ensina ignorantes malevolentes; quando a formalizamos e dedicamos para determinado indivíduo como registo na história pejada de coisas hediondas.
É o “sentir” do escriba!!!
Nessa escrita, que vem da necessidade forte, da urgência a galope, dos princípios com garantia de idoneidade, essa, que não anseia pelo resultado enquanto escrita, mas sim pelo resultado enquanto pensamento directo ao assunto e que a representa no seu todo.

Porventura, a coisa mais difícil quando se escreve é saber o que escrever!!!
A escrita que contribui para o conhecimento, que esclarece o outro lado da história ocultada, aprimorada pela mentira execrável, quando expõe essa outra história pelo conhecimento na primeira pessoa cheia de preocupações angustias e sofreres.
A minha escrita, que não passa de ser um diário pessoal, é mais, uma emulação a apontar defeitos, maus hábitos, que a cortesia esqueceu, que não se aprestará para encobrir vícios de maior empenho por livre arbítrio de juízo.
Quando honestamente me apresto ao entendimento sem errar, quando para chegar ao resultado, que pode e tem de ser, quando a vontade incita pelos princípios que já foram cuidadosamente registados ao longo deste tempo presente.
Resto-me aqui: - onde apenas existe um bem, o saber e, apenas um mal, a ignorância.
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