segunda-feira, 28 de março de 2011

O TABERNEIRO!!!

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O TABERNEIRO!!!
O taberneiro - que vende copos de vinho - sabe que se não tiver dinheiro na gaveta não consegue comprar uns barris de vinho mais e que se não tiver mais vinho para vender, os canecos do vinho ficam vazios; não tem fregueses, não faz negócio, fecha a loja.
O taberneiro acaba com o vinho que ainda tem; vendendo-o, fecha a loja, e vai embora.
Bem pior que o taberneiro fizeram: esvaziaram a gaveta até ao último tostão do pouco que ainda havia; depois desataram loucamente a pedir empréstimo sobre empréstimo, com os últimos a pagar os primeiros.
Os juros a subirem desenfreadamente não os fez parar para pensar, como se o dinheiro cá viesse parar e não tivesse retorno com o rendimento garantido.

As luminárias “luz-que-luz“, que existem por aí, serão bem piores que esse humilde homem - o taberneiro que vende copos de vinho.
Ofereceram-se para gerir um país, que não era uma loja de taberneiro!!!
Têm de ser responsabilizados, apurando as contas; os dinheiros mal gastos, o destino que lhe deram, continhas feitas até ao último tostão, tostão esse, que provavelmente foi rapinado a um Zé Burlado!!!

O carácter de um homem aspira à largueza se dele tiver propriedade sólida; a medir-se pela quantidade e qualidade de iniciativas que o mesmo liberta e o destino prático que lhe confere; que distinguem o homem de carácter, de outro: o imbecil.
A falta de carácter, a brutal conduta imprópria, a incoerência, de todo em todo; ausência de princípios, de valores, que produzem o monopólio no caminho apócrifo quando no desempenho de um “papel”: - “o taberneiro” a gerir este país.

Na plena expansão dos instintos, no homem; há um estilo de vida próprio, que a veleidade confunde com felicidade; episódios colhidos em grande velocidade na vida quotidiana, período único em que realmente se vive a pensar que tem o mundo aos pés. Com o aproximar da meia idade deve começar a reflectir; é, aí, então, que o saber ocupa o seu lugar, ao mesmo tempo que a veleidade se afasta a passos largos, se para isso houver capacidade de entendimento.

Quando os mais fracos hão-de ser os de mais firmeza na sua condição de burlados!!!
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