segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

FÁBULA !!!

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FÁBULA!!!

A geração ainda consente; a deixar-se representar; falta saber até quando…
Viveram o início da fantochada, outros foram entrando por ela a dentro, a ilusão foi grande, emocionaram-se na supremacia do irracional, endoideceram na máxima vontade numa realidade que julgavam objectiva pela ideia nela representada, até parecia que os deuses eram de favor a fazer prevalecer para sempre a fantochada que de pouco em pouco os empanturrava de fogos fátuos.
Até parecia que os de antes deserdados; já poderiam respirar livremente, dar a sua opinião de uma qualquer razão escondida antes, podiam zangar-se sem que outros pudessem ter o direito de responder, a jactância ficou independente e autónoma numa evolução alucinante, havia novos “valores” que foram desempacotados distribuídos à lá carte e ao menor preço, as aparências mascaradas tinham mão de mestres talhantes diplomados em ciência exacta… quando em tudo, não tiveram percepção de que nova “saturação” já tinha os pés no caminho, que os iria empurrar para outra servidão com mais miséria.

Agora têm terror do “amanhã”, que foi entrando de manso, cresceu, ficou grande de não mais caber no peito, a roubar espaço para outras reflexões,
Estão a ser presentes neste “espaço” que não é mitológico de coisa alguma, já fazem apelo público como estratégia de mudança para resolver a “condição que os perturba, muniram-se de culpabilidade inconsciente, ou simplesmente a querer isentar-se da culpabilidade que os faz sofrer; por culpa própria.
Tiveram a liberdade que foi doce por muito que a esperaram…
Têm intenção de refutar a quimera que foi de razão-prática quando agora os ameaça sufocar na liberdade de terem vida própria, têm a pretensão de não mais quererem existir na parte da história que subscreveram de cruz, “hoje”, vilipendiam o “sistema” que os tirou para fora da cama macia, dos direitos inalienáveis ofertados pelo “iguais”, fazem finca-pé pelo direito natural apesar de tão pouco terem estimado a vida em si quando viviam em grande parte só para obter o leite e o mel a jorros, não por qualquer outra razão.