sábado, 26 de junho de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 1.001 )

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Processo Nº 230/2007

aos 26 de Junho de 2010 (sábado)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Não sei quantas viagens ainda faltarão a peregrinar pela paisagem conhecida, a acariciar o chão envernizado, a ouvir o "pip-pip do scanner", para cumprir a promessa legítima, guardada em camadas sobrepostas na memória minha, que o tempo, qual fruto, trás o sabor de maduro, que não sofreu "apagão".
Não temo perder a minha identidade, nem o meu passo ser tolhido, nenhuma inquietação me toma a alma, dado que as minhas crenças são legítimas e inquestionáveis, pela Verdade.
Não tenho temor de quem gargalha fininho ante a minha acção onde tenho obrigação, onde a razão há-de vencer Naºo vou suprimir a minha vontade, mesmo com ameaças inanes, feitas no lugar do chão envernizado.
A tormenta que é grande, influenciou negativamente o destino, a minha própria natureza, quando me despejou no abismo, de todo em todo; houve escolha aleatória, arbitral, constituído de oferta do poder encravado à força com a bota cardada, sem livre espaço para rejeitar.
Tenho-os como meus inimigos, esses assassinos, convertidos em defensores de causa própria, pela inveja, cobiça, corrupção e gatunagem.
Ajo em legítima defesa, que me fará alcançar o segregado, um pedaço do tempo, o qual não quero perder mais, de o ter nos meus braços pela minha Família, sem precisar de “cunha”, loby, ou dobrar a espinha até a corcunda estalar.
Sem optar por outra conduta, que não seja a que faz fé de ser um homem livre a cumprir o bom dever de filho, aos Pais que foram honrados.
Sem outro caminho, que não aquele desde muito tempo está cartografado na minha memória, irei olhar o sol de frente mesmo que tenha de morrer encostado ao paredão.
Na próxima semana, voltarei à rua da Imprensa à Estrela, com o número ourado sobre a porta que é claro e distinto na brancura da parede: - o nº 4.
Não vou, nem tenho intenção de agradar, não preciso, não vou pedinchar prebenda, subsídio, ou esmola, simplesmente, vou à sua procura, senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, entenda-o; faço-o, que não é trabalho forçado, antes prática por amor, como valor e, de não raridade.
Vou exigir; que sempre o tenho feito, na forma acostumada, com voz clara e precisa, com escrito por mão própria, a minha mão, que pelo tempo que incomoda, na redobra de proporção; enxergo; não terá mais final de felicidade, a almejada por si, se insistir em não “aprender a linguagem” que encarna que ilustra, que ensina o caminho a seguir; estar livre de escolhos.
Passe como entender, até à minha próxima ida!!!
Avisarei com antecedência, para acerto das “agendas“…

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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José Gonçalves
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