quarta-feira, 26 de maio de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 982 )

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Processo Nº 230/2007

aos 26 de Maio de 2010 (quarta-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Não sei bem porquê; me dá para pensar, como se fosse uma desejo imoderado de estar sempre a quer pensar no mesmo assunto, que me satura a consciência, que ainda é motivo de angustia, à qual, no entanto, não posso renunciar, dadas as circunstâncias pessoais, os governos dos espertos e os caminhos seguidos por si.
Lembro-me com bastante frequência da verborreia alucinante, o engodo embrulhado em cravos e rosas, uma visão do inconsciente absoluto, com muitos a fazer imagem, sob os ideais primários a serem absorvidos pelas “massas”, a compulsão dos ignorantes na nova organização política, que tinha à partida definido o seguinte: de todos juntos; em liberdade, em igualdade, em fraternidade.
Foi o tempo das “amplas liberdades”, a marcha progressiva das coisas, uma manto de trevas, fo´rmulas sofisticadas que seguramente constituíam garantia, de no futuro discriminarem outros, de corromperem as consciências e silenciaram com arbitrariedade, tudo o que fosse hostil ao género e à arte.

A mão nunca foi emendada, não obstante ser evidente, desde sempre, que estávamos a ser lançados no abismo, que só é oferecido aos inimigos, prenhe num futuro incerto, que nos conduziu ao inferno em vida, fruto de malvadez através de uns quantos indivíduos altamente corruptos e gatunos.
A barbárie, a razão de isso acontecer, a necessidade da transformação, a imposição do desejo, na constante ansiedade pessoal, que os punha a salivar, com ânsia de desbravar, é bem revelador, no pendor do fiel, no presente tempo, na impossibilidade demonstrada, de, ainda haver diante de mim o “princípio” tão apregoado.

Tem sido, é, o melhor do seu pensar!!!
Claramente se vê pelo facto de não ter espaço interior, mesmo se tiver tentativa, que possa denegar a disposição dos factos que os mesmos são formados por grandes erros inqualificáveis, altamente desumanos, perpetrados por loucos indivíduos com copiosa estupidez e muita má-fé.
Precisa de mudar, isto é; pela necessidade de uma transformação em sentido inverso, escutando, vendo, na medida que possa discernir, entre o Bem e o Mal, só possível, se, se representar a si próprio.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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