segunda-feira, 13 de agosto de 2007

VOU CONTINUAR A GRITAR ( 72 )

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Processo Nº 230/2007

aos 13 de Agosto de 2007 ( segunda-feira )

Exmo Senhor Primeiro Ministro

Sr Primeiro Ministro, -------- VOU CONTINUAR A GRITAR

Sr Primeiro Ministro, 239 Dias!!!

Condomínio rasca

A classe política e as chamadas elites económicas, culturais e sociais deste sítio cada vez mais mal frequentado gostam imenso de falar em realidade e no sítio real. Até conseguem fazer excelentes análises, estudos imensos que adoram ver publicados em certa imprensa, mas torcem o nariz e desviam os olhos sempre que são confrontados com os factos da vidinha de todos os dias dos cidadãos que nasceram por aqui, por cá ficaram e não tiveram a ousadia ou a sorte de dar o salto para outras paragens.
Uma tragédia (...) mata uma família minhota de emigrantes, é matéria que essa tal elite nem quer saber que aconteceu. Os assaltos cada vez mais violentos, os assassínios, as tragédias do quotidiano de milhares de pessoas são assuntos olhados com desdém. E quem os desenvolve e publica é por essa gente considerado sensacionalista, oportunista, sem nível para conviver e discutir assuntos profundos em fóruns fechados, herméticos, em que tantas vezes nem os próprios entendem exactamente o que ali estão a fazer e o que é que realmente se está verdadeiramente a discutir. Mas que fica bem nessa tal sociedade, isso fica. Até pode fazer parte de interessantes currículos académicos que em certas ocasiões rendem uns bons dinheiros a quem os possui.
É esta classe e esta elite rasca que de quando em vez entende, sabe-se lá porquê, que é bem, é interessante, é de referência abordar até à exaustão assuntos e notícias que por norma não fazem parte das suas leituras e que funcionam como fronteira entre os cultos, os civilizados e a gentalha que adora crime, sangue e sexo.
O rapto, o sequestro, o desaparecimento ou a morte da pequena Maddie insere-se nesta categoria de acontecimentos que merecem a atenção dos políticos e dessa elite que funciona em condomínio privado para não ter contactos desagradáveis e penosos com o resto da população. Mas se a pequena Maddie não fosse inglesa, filha de pais médicos e não tivesse desaparecido algures no Algarve a história seria bem diferente. Se fosse uma miúda do Minho, filha de gente simples e lhe tivesse acontecido a mesma desgraça, ai de quem desse duas páginas diárias de um jornal, abrisse telejornais ou noticiários de rádio. A elite enjoava, tecia um conjunto de críticas violentas, desenvolvia teses científicas sobre o jornalismo e a propriedade dos media e até podia fazer queixa aos novos censores da Entidade Reguladora da Comunicação Social tutelados pelo poder socialista do senhor presidente do Conselho, José Sócrates.Pobre classe política, pobres elites que vivem fechadas da realidade e do sítio em condomínios rascas, muito mal frequentados e cheios de hipocrisia.
(in http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=253794&idselect=93&idCanal=93&p=200


Por achar tantas semelhanças, pertinentes, não posso deixar de nos meus escritos, acrescentar - a mísera forma de governar, ( ocultando a verdade dos factos, ) às tremendas injustiças, naquilo que é a realidade do meu País, e aqui tão bem explicitado!!!

Como sabe, a razão dos meus escritos, prende-se unicamente com toda a barbárie, contra a minha Família, onde não fomos tidos nem achados, ( posso assegurar, que nunca foi passada procuração, nesse, ou noutro sentido ) ao sermos humilhados, desprezados, abandonados, ( com a conivência de governantes portugueses ) sem a minima preocupação de governantes, ( tanto no passado, como no presente ) de repôr a legalidade. Agiram de má-fé, conscientemente, ( não o entendo de outra forma ) porque a minha Família, não é elite de coisa alguma, mas, somos mais Portugueses, comparativamente a todos aqueles, que agiram por moto próprio, contra nós, contra a Nação Portuguesa.

Não há um pingo de vergonha na cara, - veja a triste forma, do seu comportamento, referente à minha Tia – de uma vida estabilizada, de quase um dia para o outro, ficou reduzida à mais pura miséria – foi obrigada a fugir, com uma pequena mala debaixo do braço, para a sua aldeia natal, onde sobreviveu humildemnete, por culpa daqueles, que fizeram uma tentativa de genocídio, em milhares de Portugueses.
Hoje encontra-se ( ainda ) naquele hospital, por incúria, de quem governa o meu País, pois passados que são 33 anos, nada foi feito em prol Dela, e de outros Portugueses, sofrendo nas mesmas condições - “deixa estar”, porque não dá votos, porque é pobre, porque não é elite, deixá-la morrer, não é professora, não se vai reformar, portanto – não existe, não consta em nada de interesse!!!

È uma vergonha inqualificável!!!

O meu Pai, a minha Mãe, ( em sua memória ) caso idêntico - todos os seus bens/haveres, foram abandonados, precipitadamente, ( tiveram de fugir ) foram perdidos, ( roubados com a conivência dos mesmos governantes portugueses ) sem qualquer suporte, até à sua aldeia natal, em trás-os-Montes, onde viveram mal, muito mal, ( as lágrimas, por muitas vezes afloram aos meus olhos ) sem nunca terem tido qualquer atenção de governantes do meu País.
Por muitas vezes, o meu Pai perguntava – meu filho, que mal nós fizemos, para que tudo nos fosse roubado – meu filho, quando é que nos devolvem, as nossas pertenças, que tanto trabalho e suor, tivemos para as agenciar!!!

Não esqueço, nunca posso esquecer – nunca posso perdoar, nem esquecer!
O crime, mantem-se vivo, porque - a verdade nunca prescreve!


Do mim, é concerteza a continuação das imbecilidades, com a agravante de no meu País, terem usurpado a minha função – feita por aqueles, que no meu País, implantaram o sistema comuno-socialista, que infelizmente - infelizmente, ainda vigora!!!


A minha Tia, as trafulhices - sempre presentes - já as conhece bem; veja os processos.

Continuo a gritar: - demita-se.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, e da minha Mãe)


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J. Gonçalves



Nota: ( enviado por e-mail ao Sr 1º Ministro, como diàriamente o tenho feito, desde 2006/12/28, com a minha identificação, ( também dos outros Familiares ) morada e telefone )