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Será, a seu tempo, mais um case study sobre a espectacularização dos media, igual a muitos outros, mas também com diferenças muito significativas. Muita coisa de semelhante existe na espectacularização mediática, caso após caso, desde a Ponte de Entre-os-Rios à “pequena Maddie”, mas, ao estudarmos as diferenças, percebe-se que os interditos neste caso algarvio remetem para preconceitos sociais que impregnam todo o caso. Os jornalistas que agora se preparam para investir contra a família de “Maddie”, ao sabor das fugas policiais orientadas, sempre tiveram um tabu que contrasta com o tratamento do caso da “Joana”, que não mereceu sequer o qualificativo de proximidade de “pequena”, e que merece ser usado como termo de comparação. Classe, status, inscritos nos corpos, nos rostos, na condição social, na nacionalidade, na casa, nos familiares, nos porta-vozes, nas “relações públicas”, pesam e muito naquilo que os jornalistas “respeitam” ou desrespeitam. O resultado está à vista. (in http://www.abrupto.blogspot.com/ )
Não sendo ( este blog ) das minhas leituras assíduas, pela intervenção, de "pedra no charco", para determinados comportamentos, apraz-me publicar - pela positiva!