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Processo Nº 230/2007
aos 13 de Julho de 2007 ( sexta-feira )
Exmo Senhor Primeiro Ministro
Sr Primeiro Ministro, -------- VOU CONTINUAR A GRITAR
Sr Primeiro Ministro, 208 Dias!!!
Sexta-feira – 13, ou simplesmente número 13; lembrei-me, que além do 13, também o 17, será porventura um símbolo de mau presságio, ( a Alitalia , nos seus aviões, suprime as duas filas de passageiros, com estes números ) que assim seja; por ser este dia azarado de sexta-feira 13, dizem alguns, se eventualmente, hoje tiver uma queda, ( não vale empurrar ) partir as duas pernas, mais uns ossitos, seguirei atentamente o evoluir da situação, levarei umas rosas-cravos, ( ... ) uma longa permanência no hospital, de preferência naquele onde a minha Tia se encontra, evitando-me deslocações duplicadas, tendo aí oportunidade de o olhar “olhos nos olhos”, falar, expôr, elucidar, com clareza, a verdade – pode visitar a minha Tia, ( incapacitada de falar, de andar, só move um braço ) que eu vou ficar grato pelo gesto, quem sabe - a vontade torna-se realidade!!!
Hoje, ao dar volta aos meus papéis, encontro cartas, e-mail’s, que mandou enviar como resposta – de nada, pois segundo essas duas linhas ( em todas as cartas, e-mail’s ) dizem que o Senhor encarregou - Pedro Lourtie, Fernando Soto Almeida de me transmitirem a recepção dos meus e-mal’s, cartas, ( já são muitos ) sem vislumbre de soluções, dada a gravidade, os factos, sinto-me curioso, pois faz muitos meses que os ditos Senhores também se quedaram mudos, surdos; daí ter começado a fazer muitas conjecturas, ( naturais, pois bem ) se eles ainda aí marcam o ponto, atempadamente, se a saúde tem estado bem, se andam bem alimentados, se o trabalho diminuiu; enfim preocupações prementes, dado serem eles que alinham a permanente, no que me chega às mãos!!!
A minha Tia, pareceu-me estável, ( na sua tremenda enfermidade ) melhor seria, se já tivesse proporcionado lugar condigno, ( hospital de retaguarda, para doentes de longa duração, e outros ) capazes de proporcionar conforto, cuidados permanentes de boa medicina – deixe que lhe diga; a minha Tia, não é lixo, nem vai ser nunca como tal, porque eu nunca vou aceitar essa bestialidade ignóbil.
Algures, li uma história simples, dramática do indivíduo ( islâmico ) apanhado a roubar, foi julgado, condenado – cortar a mão, corta, apareceu o coto ensanguentado - faz-me lembrar o roubo dos nossos bens/haveres com conivências de governanates portugueses, sendo que; no velho ditado, por muitas vezes dito – tão ladrão, é o que vai à horta, como o que fica à porta, na verdade.
Continuo a gritar: - demita-se.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, e da minha Mãe)
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J. Gonçalves
Nota: ( enviado por e-mail ao Sr 1º Ministro, como diàriamente o tenho feito, desde 2006/12/28, com a minha identificação, ( também dos outros Familiares ) morada e telefone )