quinta-feira, 16 de junho de 2011

A encruzilhada!!!

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Nesta encruzilhada sinto-me no direito ao nojo, que para mim chega em demasia, que continuará a marcar o ritmo da decadência a espreitar do outro lado da rua, onde afinal continuam a haver oligarcas palradores a apadrinhar o “sistema”, mesmo até, quando discordam de uns, ou a quererem que voltem, os outros, para dentro da corte.
Será normal que assim venha a acontecer dada a infuncionalidade do “sistema político partidário” que nos foi presenteado à mais de trinta e sete anos.
Quando as coisas simples deixaram de ter sentido, mais e mais, quando a esfera deixou de ter esperança.
A fumaça ainda sai dos escombros, sem que saibamos quem fez deste país ser aquilo que não queria ser: - todos sacodem a água do pesado capote, nenhum deles, quer mostrar as mãos sujas, por aquilo que fez ontem.
A sabedoria acabadinha de chegar, pode até, transformar-se em pequeno crepúsculo de esperança psicologicamente aproveitada pela nesga de claridade a brotar do espesso nevoeiro, que luminárias venham confortar, ou desconfortar, com palavras abstractas, de acordo com a ocasião; ora dizendo, sim senhor, o crepúsculo esvaíu-se, já se podem ver os contornos do trilho, ou, que não senhor, não chega na circunstância de pouco ou nada haver a mais.
Haverá videirinhos de serviço, pau para toda a obra, quer do sim senhor, quer do não senhor!
Com o novo bando de mandantes já enfatuados a preceito, já presentes na corte e prontos para executar o “programinha”: - talvez, sim, talvez; fiquem a distar forte da teoria à pra´tica e que, em breve tempo, tenham a cabeça nos pés e os pés na cabeça.
Que agora ainda é tempo de “viajar” ao sabor de bons ventos, entaramelando o essencial para as notícias a pingar em conta-gotas para os escreventes de serviço e que as boas-novas saiam cá para fora, mesmo que com tinta molhada no lombo.
A esperança está cansada, as coisas já não têm muito sentido, recrudesce a saudade pelos tempos antigos, a serem enquadradas nesse mesmo tempo já passado; um pouco ao longe, mas que não tanto, que não existam muitos daqueles que o podem trautear na primeira pessoa. Que ainda têm, muitos esses dias de futura saudade, pendurados no peito, na caixa de relicário a abarrotar de bons pensares.
Nesta encruzilhada, são tantos os "ses" que a análise corre o risco de ser pior, mais ainda, do que o piorio, enxergado à vista desarmada.
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