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Processo Nº 230/2007
aos 29 de Agosto de 2010 (domingo)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:
Não espere por benevolência, bem-fazer, promoção de felicidade com maior frequência, porque teve intenção de mostrar seus defeitos; daquilo que concede distorcido, mas que é de boa opinião, julgada no seu “excelso” tratar.
É incomensurável a sua deriva; a prolongar-se ainda mais, até onde reside a sua oposição por juízos destrutivos; a discriminação por propósito.
Sendo que é de mais poder, é justamente o que menos faz, que no entanto, é o que mais se pode encarregar da causa. Todavia o sentido de tempo, é dado e usado com dedicação ignóbil, por vantagem no abuso de poder.
Já não pode alterar a Verdade dos factos, nem mesmo usando regras de omissão, ou de se esquivar a entrar no assunto pela porta grande; no tempo que passou não ousou fazê-lo; por cegueira original, por covardia, ou por outra qualquer manigância. O seu egoísmo se encarregou de não fazer a diferença, de não se colocar no lugar de mim.
O erro vai grande, responsabilizou-se perante criminosos, dispôs-se a conduzir o futuro à imagem e semelhança dos que têm culpa com os pés na dívida activa, de favor ao colaboracionismo com os queridos camaradas, ao “sistema oligárquico“, no fundo, perante todos aqueles gatunos, que não tiveram princípio em que mais seguramente se fundassem.
Exclui-se, limpou a água do capote, fez-se um nado-morto, destruiu uma Vida, marginalizou-se pelos sonhos dos “outros”, não se colocou à margem dos erros, praticados pela corja criminosa.
Alguém que me leu, fundamentou o reconhecimento no óbvio de sua sabedoria; que a minha produtividade na conjugação da palavra escrita, efectivamente, não era merecida no destino: - eram «pérolas a porcos».
O sem comportamento execrável, de marginalizar, discriminar, humilhar, irreflectidamente, há-de ser um amargo tempo, em outro tempo.
Nem a reza do terço fará encontrar alívio…
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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José Gonçalves
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