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Processo Nº 230/2007
aos 25 de Maio de 2010 (terça-feira)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Recebi o seu e-mail; tímido, incerto!!!
Talvez por hábito, sem disfarce, ou alteração do modus operandi, ( vira o disco e toca o mesmo ) não esteve à altura da exigência, de ter havido, a resposta certeira.
O melhor respeito, sendo justo, é aquele onde o bom-senso, as regras, são seguidas, cumpridas, principalmente, por aqueles que devem dar o exemplo, quando concebido, sem deixar que o tempo se exceda, ou silenciem, em primeiro lugar.
Respondeu ao meu e-mail pelo meio mais conveniente, conforme esta nova maneira, de, no entanto, a tender-se para o mesmo fim.
Teria atitude mais correcta, dadas as circunstâncias, o tempo que passou, a história marcante, se fosse dado a conduzir em auto-suficiência do intelecto, para a esperança de quem desespera encharcado em humilhação.
O bom-senso pode corrigir erros, mas nunca dará vida aos mortos, nem apagará o sofrimento sentido.
O princípio da moral pode ser reposto, mas nunca devolverá o “intervalo“ temporal, quer física, quer moralmente.
A alteração das “leis & leis S.A., que foram produzidas por arbítrio, por indivíduos espertos, seria a superação do impasse.
A verdadeira democracia, só é alcançável através de homens com prova dada, íntegros na palavra e no acto, dentro da procuração que lhe foi atribuída.
Tenho sido posto à margem, ( obviamente, também, a minha Família ) mas, ainda não criminalizado, por invasão a pactos de sujeição, forçado dentro do processo histórico, denunciando prática incorrecta, colectiva e individual.
Esta minha vontade, dinâmica, que ousou procurar coisa escondida, pela necessidade premente, severamente sentida, será para manter através dos meus “escritos”, até porque a Verdade não prescreve…
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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