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Processo Nº 230/2007
aos 16 de Julho de 2007 ( segunda-feira )
Exmo Senhor Primeiro Ministro
Sr Primeiro Ministro, -------- VOU CONTINUAR A GRITAR
Sr Primeiro Ministro, 211 Dias!!!
Continuo a assistir, na imprensa escrita, falada, de casos ( continuam só a ser conhecidos professores ) que morreram quase nos seus postos de trabalho, sem reconhecerem que estavam gravemente doentes, ( foro oncológico ) que deveriam ser reformados/aposentados com celeridade - quão atroz terão sido os últimos dias das suas vidas, na doença, o padecimento brutal, porque o sistema não quis, não quer mais uma vez atender àqueles que sofrem, pudendo ser o causador directo, ( psicológico ) porventura a antecipação do terminus das suas vidas, enquanto Seres Humanos. Se há vida, há esperança, esperança, que de certeza todos tinham, em continuar a viver no reino dos vivos juntos das suas Famílias.
Outro assunto, ( na moda ) prende-se com ( vou deixar de chamar IGV, para simplesmente dizer aborto, do lat. abortu ) o aborto, oficializado que foi, com muita pompa, discursos inflamados, ( dos seguidores ) pois, agora chegamos, ao cimo das escadas em termos Europeus, somos os maiores, que maravilha; custos, pois bem; ninguém paga nada, nada, nada - é tudo de borla, sem custos adicionais, portanto tudo pago pelo erário público do País, com um preço médio, trezentos e tal euros por aborto ( não fixei o preço certo ) vezes vinte mil, ( previsão de abortos a serem feitos por ano ) é facil de multiplicar, para se ter os valores que serão dispendidos. Veja só vinte mil abortos previstos, ( de certo podem ser mais ou menos ) mas pela forma apresentada - virtude de abortar, mulheres livres, independentes, sem tabús, abortem, abortam todas - julgo saber que sempre houve abortos, sendo a larga maioria, por deficiência económica, este é o ponto fulcral, diria mais, mães que mal se conseguem suprir, pior seria se a outras necessidades tivessem de fazer face.
Agora, acompanhe-me no simples raciocínio, ( já terá feito a conta dos vinte mil, vezes os trezentos e tal euros por aborto ) simples, se não surgirem complicações a jusante, é muito dinheiro, ou nem por isso, ah..., o dinheiro vai parecer, faça-se. Pois bem, melhor não seria, se essas mães, ( pais ) tivessem condições económicas, sociais, para não abortar, para criarem os seus filhos com dignidade, com amor, carinho, pensa que sim; talvez, só que o referendo, já referendou – está referendado, demografia, claro conheço a palavra, mas..., referendo, olhe que – está feito foi aprovado, bonito de se ver!!!
Já mandou arranjar a décima sexta cama, para a minha Tia???
Não se descuide, continuo a temer pela sua vida – no ambiente hospitalar!!!!!!!
Como chefe do executivo do sistema vigente tem por obrigação zelar pelo bem-estar da minha Tia, agravado; pela barbárie feita na sua pessoa – está no processo.
As outras trafulhices - sempre presentes - já as conhece bem; veja os processos.
Continuo a gritar: - demita-se.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, e da minha Mãe)
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J. Gonçalves
Nota: ( enviado por e-mail ao Sr 1º Ministro, como diàriamente o tenho feito, desde 2006/12/28, com a minha identificação, ( também dos outros Familiares ) morada e telefone )