terça-feira, 24 de julho de 2007

VOU CoNTINUAR A GRITAR ( 52 )

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Processo Nº 230/2007

aos 24 de Julho de 2007 ( terça-feira )

Exmo Senhor Primeiro Ministro

Sr Primeiro Ministro, -------- VOU CONTINUAR A GRITAR

Sr Primeiro Ministro, 219 Dias!!!


( e-mail recebido )
Doente D. Maria Angélica Rodrigues - Med Int. 1 Sala 20 Cama 51‎
De: Natália Fernandes (natalia.fernandes@hpv.min-saude.pt)
Enviados: segunda-feira, 23 de julho de 2007 17:54:07
Para: magude1948@hotmail.com
Cc: Paula Ricardo (Paula.Ricardo@hpv.min-saude.pt); Departamento de Medicina (departamento.medicina@hpv.min-saude.pt); Maria João Gomes (Marques.Gomes@hpv.min-saude.pt); Marina Peres (Marina.Peres@hpv.min-saude.pt)

Exmo Sr. José Gonçalves,

. Na sequência da conversa que temos tido desde 10 de Julho, dia em que lhe dei conhecimento do despacho da Segurança Social sobre a verba atribuída para a comparticipação do pagamento da sua tia a Sra. D Maria Angélica Rodrigues para a Casa de Repouso de Montemor, a partir do próximo dia 01 de Agosto, conforme processo elaborado em Janeiro / 2007, pretendo agora que contacte com o Responsável da referida Instituição, a fim de tratar da documentação necessária para a elaboração do processo de institucionalização.

. Relativamente à referenciação da sua tia para a Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração que também foi abordada nas nossas conversas, poderá ser feita entretanto, mas teremos de aguardar pelas vagas que ainda não estão disponibilizadas.
A referenciação será considerada se a utente reunir critérios exigidos para esta tipologia. Para além da informação médica e de enfermagem, o Serviço Social necessita que nos faculte os comprovativos da pensão que ela aufere, a fim de remeter à Entidade Coordenadora Local para avaliação do custo imputável ao utente. Posteriormente, iremos necessitar do seu consentimento, para a Instituição que vier a disponibilizar uma vaga.

. A sua tia poderá dar entrada na Casa de Repouso de Montemor a partir do dia 1 de Agosto, se as formalidades forem cumpridas atempadamente, razão desta minha informação.
.A transferência para a Unidade de Longa Duração poderá ser feita da referida Casa de Repouso.

Agradeço a sua colaboração, com os melhores cumprimentos
Natália Fernandes
Coordenadora do Serviço Social



( como resposta - e-mail enviado )
Exma Senhora

D. Natália Fernandes
Coordenadora do Serviço Social


Exma Senhora

Grato pelo seu e-mail.

... Processo elaborado em Janeiro de 2007!!!
Estamos em Julho, 23 de 2007.

De facto, no dia 01 de Janeiro de 2007, fui pessoalmente ( como sua sugestão ) ver ( visitar ) a referida casa de repouso, ( Montemor ) na hipotética hipótese de a minha Tia, ser eventualmente ( !!! ) nessa unidade. Também é facto – não ter ( à priori ) encontrado qualquer defeito de monta, na meia dúzia de minutos que durou a minha visita - que outra não poderia ser! Quando da minha visita, “ainda” não tinha noção do estado da minha Tia, tanto mais que aceitei, participar activamente na aprendizagem de “técnicas” , ministrada, pelas Snras Enfermeiras, pelas quais teria de me reger; desde banho, ( na cama ) posicioná-la de duas em duas horas, alimenta-la pela sonda, etc.., porque à pergunta feita, repetida dezenas de vezes, sempre disse que a minha Tia, voltaria para a nossa companhia, tão rápido, fosse o seu restabelecimento do AVC, com a alta hospitalar. ( recordo, que da minha Tia, tivemos a sua agradável companhia desde 2005/12/18, quando me desloquei à sua pequena aldeia Transmontana, por aviso de vizinhas, de Ela ter tido um AVC ) Mas..., pouco depois, começo a ter noção exacta , que por toda a minha boa vontade, ( tenho por Ela muito Amor, como se fora, quase Mãe ) não teria capacidade Humana, de proporcionar toda a assistência de que Ela é merecedora, na minha casa. Tive o cuidado de informar, a Snra D. Natália Fernandes, quando questionado, nesse sentido, hà muito tempo, de esse tipo de unidade, não ser apropriado, para a tipologia de doença incapacitante que a minha Tia padece – não aceitando que à minha Tia, seja imposta solução desse tipo apropriado para determinados casos, enquanto outros, pela especifidade, não devem sequer ser equacionados, tanto mais; pelo seu pedido, ainda, enquanto ser humano pensante. Pelo seu historial de pobreza absoluta, ( no roubo dos seus bens/haveres, tido, com conivência de governantes portugueses ) após o regresso ao seu País, não será negada, nos princípios Dignos do seu Bem-Estar, capacitado, na totalidade necessitada, enquanto - Ser Vivente.

Referente – Direcção-Geral da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, na pessoa de D. Inês Guerreiro, Directora Geral, tive resposta atempada do meu enunciado; as unidades de longa duração, não disponibilizam, nem podem receber doentes com necessidades de cuidados médicos permanentes ( esta, continuo a não entender ) rematada – não existem vagas para esta Tipologia na região de Lisboa, e vale do Tejo.


Sugestão: - Deve haver, junto das grandes unidades hospitalares, pavilhão, ( chamem-lhe o que quiser ) onde pessoas, como a minha Tia, ( estado totalmente dependente ) com assistência permanente de enfermagem - médica quando necessitado, que será atempada, pela proximidade da unidade hospitalar. Na ausência – não quero ver a minha Tia despejada, qual lixo. Literalmente.

Meus cumprimentos

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A minha Tia, as outras trafulhices - sempre presentes - já as conhece bem; veja os processos.

Continuo a gritar: - demita-se.


FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, e da minha Mãe)


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J. Gonçalves



Nota: ( enviado por e-mail ao Sr 1º Ministro, como diàriamente o tenho feito, desde 2006/12/28, com a minha identificação, ( também dos outros Familiares ) morada e telefone )