*****
Processo Nº 230/2007
aos 25 de Setembro de 2010 (sábado)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:
Tão pouco, me interessa os abstractos representantes e a rivalidade que de entre eles se apresenta, dos inoportunos em lugar errado, da tragédia a trote forte, de se elevarem a heróis de terceira classe, na actual organização política e administrativa deste país.
Tão pouco!!!
Tão pouco, me interessa o cancioneiro que com voz de pregador persiste em canção de haver sucessos sem coisa falha; mostra-se de espírito brilhante na conversa, quando não se sustenta em argumentos de juízo acreditado, ou obra feita.
Só porque queria fazer vista, só porque teve desejo de veemência de, ser menino de oiro.
Tão pouco!!!
Tão pouco, me interessa os inexperientes incapacitados a decidir a condução dos negócios do estado, porque os acham deles por direito, quando gastam demasiado tempo a encher a própria gamela, quando abusam vinculados à experiência da função, que habilmente consideram de sabedoria independente, superior, na diferença entre os eleitos e, os “outros“, que não lhes merecem crédito algum, muito menos um olhar de soslaio.
Tão pouco!!!
Julgo que quanto mais tempo passa e, água debaixo da ponte corre, mais desnivelam a natureza das coisas, a alma das gentes, mais notado fica; de o barco navegar de quilha fora de água e o leme sem aproveito.
Tantos livros de falsa memória, de história invertida manejada na síntese que propícia engano grande; para os muitos que acreditaram, assim como aos descendentes, que de miolo só o têm no igual, à da galinha.
O que verdadeiramente me interessa, é a minha sabedoria de primeira mão, aquela que fornece directrizes sem erro, que advêm pela observação, de primeiro, que será para haver o que não tem reparto, que é esta de minha indigência; os quais, não se aprestam a acoitar brincadeira, quando são actos de vileza que atentam contra a minha Família.
Não haverá nunca, encobrimento, fama, ou mais-valia, para o seu vício torpe, quando encobre a Verdade, que é o que de tudo, mais o ocupa, daí vem; que é pela sua vontade para delinquir.
“Na ciência de julgar, alguma vez é desculpável o erro do entendimento”???
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
_________
José Gonçalves
-