terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um cidadão "sem papéis" o que é? Não será um ilegal?

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A França, Espanha, Itália, Portugal, e vários outros países europeus tidos como uns "mãos abertas", que neste caso bem se poderiam chamar "fronteiras abertas", estão a braços com uma crescente "epidemia" de cidadãos que chegaram, nem Deus sabe como, provenientes dos países um pouco de toda a África, quer magrebina, quer subsaariana.
Que fique bem claro á partida, que nenhuma atitude xenófoba ou qualquer outra me move contra esta nova vaga de "refugiados" do esbulho, da fome e da miséria. Estas são afinal e apenas as vítimas de qualquer coisa.
Estes cidadãos, entram como um vírus num país ocidental, arrogam-se no direito de residir, ocupam repartições públicas, beneficiam dos sistemas de assistência social pagos pelos, …"com papéis", recusam-se a sair, e não se passa nada!
No entanto, qualquer dos leitores pode livremente experimentar, no nosso caso concreto, entrar em Moçambique ou Angola (citando apenas os palop's mais na moda), mas poderia citar um qualquer da esmagadora maioria dos 56 ou 7 que compõem o continente; e irá perceber rapidamente que não existe espaço para "cidadão sem papéis"!
O que por cá se chama "sem papéis", por lá chama-se simplesmente ilegal!
Por cá dão-se casas, benesses e autorizações de permanência por cobardia e subserviência aos votos …e por lá, e só depois de pagar os 100 dólares obrigatórios, por cada dia que passar ilegalmente no respectivo território … , mete-se-lhe um carimbo vermelho no passaporte do "criminoso", normalmente branco, e põe-se à fronteira mais próxima, e ninguém lhe pergunta de que forma ele vai sair dali!
Para visitar um país, desses de onde vêm esses "sem papéis", é preciso ser "convidado"! Para trabalhar nesse país, …depende! Se não tiver qualificação, simplesmente não pode! Cada ano que passa, tem que ser avaliada a sua permanência! Quer isto dizer que, de um ano para o outro, pode ser simplesmente " posto à fronteira", deixando mesmo filhos, no caso de não ser casado oficialmente.
Qualquer cidadão, branco, preto ou azul sabe que, para entrar num país precisa de autorização, e que há duas classes fundamentais: O visto turístico e o de trabalho, e que o primeiro não substitui o segundo!
O Africano mais analfabeto e ignorante sabe disto! … mas não é contra ele que estou, nem contra os países africanos que levam á letra esta regra!
Estou sim, contra a hipocrisia e o analfabetismo destes "governantes da borra" que temos no espaço europeu, que beberam a "água" Maoista, Marxista-Leninista", que não estudaram pelos livros que ensinam de facto, mas por pasquins de liberdades utópicas de então, sendo que deixaram de ler ao entrarem na política, ou melhor, naquilo a que chamam política!
Esses politiqueiros que foram inúmeras vezes a África mas não foram com o objectivo pedagógico de ver a colossal obra que os seus antepassados fizeram e por lá deixaram e cuja destruição não nos diz respeito.
Estes "vendedores de solidariedade" vão a África, montados nos cofres das suas já sobrecarregadas economias, com o objectivo de se curvarem perante mega-milionários, ditadores déspotas e afins, carregando uma culpa que simplesmente não existe e que, a existir, bem se pode atribuir a uma geração de "ganzados, bêbados, gringos e inúteis", autores por excelência de uma descolonização que não o foi, mas sim de um abandono cobarde, ignorante e criminoso, e nem importa agora buscar os seus "patrões", pois esta gente, que se vendeu por um copo de qualquer coisa, comportou-se como um qualquer "mainato", mas sem a dignidade que a este lhe é reconhecida.
Se o ocidente pode muito bem ser responsabilizado pela actual "tragédia sem fim à vista" em toda a África, o único argumento de peso disponível é o facto de terem promovido uma "entrega do cordeiro aos leões", jamais passível de ser levada a cabo naquele momento, ou em qualquer outro até aos dias de hoje.
A responsabilidade da actual miséria Africana é assim partilhada por esta "elite do esbulho", ocidental, hippie, branca, sonhadora e utópica; e pelos líderes negros que se apoderaram do continente e o venderam ou consumiram, qual pandemia de abutres.
Se a União Europeia - grande vítima desta massa humana de emigrantes ilegais, tomasse para com os países africanos incumpridores dos seus deveres e obrigações, a mesma atitude que tomou em relação à Grécia, tal seria um "escândalo", uma atitude "racista", um "insulto à história e à responsabilidade europeia perante as ex-colónias".
Em suma, para que haja equidade entre estados e consequentemente o mesmo tratamento aos cidadãos que se movem entre eles; para que haja "benevolência" no Ocidente, tem que haver razoabilidade do lado Africano.
A Europa está cheia de guetos onde as autoridades não entram: Lisboa, Paris, Londres são os mais visíveis!
Imaginem o que seria um "gueto" de brancos em Luanda ou Maputo? Uma piada de mau gosto! Virão já um monte a dizer que há sim esses "guetos", protegidos por guardas e muros altos, de luxo. Sim, é verdade. E quantos negros, monhés, canecos e mulatos endinheirados, e que se calhar são a maioria; lá vivem?
Tem que haver um tratamento igual e ponto final! Sem paternalismos nem hipocrisias, mas sobretudo um olhar, nos olhos dos líderes Africanos, para que se deixem de lamúrias, ridículas e gastas, que até aos seus povos já metem fastio, apregoando os males da presença branca como causa de todas as desgraças!
Meus senhores, sem a presença branca em África, nem a roda era conhecida; sem a presença branca em África nem um prego se fabricava; a construção em alvenaria seria algo misterioso, um carro impensável!
Deixemo-nos de hipocrisias! Qualquer endinheirado africano adora os bancos europeus, as propriedades europeias…e na Europa, pois claro.
Qualquer endinheirado Africano adora pôr os filhos a estudar, …nas escolas dos brancos! Adora fazer compras nas lojas das capitais europeias!
Deixo como literatura obrigatória e fora de qualquer suspeita, os livros de Chika Onyeani - "The Capitalist Nigger", bem como Moeletsi Mbeki (Irmão do ex-presidente Sul Africano), "The Architects of the Poverty". Dois homens negros de superior qualidade, e não os acusem de racistas, se fazem favor!
Num momento em que o crime violento levado a cabo por estrangeiros, a tensão social e o desemprego aumentam em países tradicionalmente estáveis, a saturação da sociedade civil começa a dar sinais de reclamar ordem! Essa ordem só pode vir de uma direita austera, forte e com poder suficiente!
Assim foi com Salazar, Franco, Mussolini e Hitler. Todos numa só época e em simultâneo, beneficiando da anarquia latente. Todos de algum modo suportados pelo povo e com o incondicional apoio deste.
Esse retorno a um passado historicamente recente parece mais próximo que nunca, faltando apenas a figura certa, com o discurso certo, pois o momento certo já chegou!
A.Oliveira

( in http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/09/um-cidad%C3%A3o-sem-pap%C3%A9is-o-que-%C3%A9-n%C3%A3o-ser%C3%A1-um-ilegal.html )
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