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Processo Nº 230/2007
aos 13 de Agosto de 2010 (sexta-feira)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:
Não há limite para a Verdade às vistas; não se eclipsa depois do jogo findo, não esfuma de sobre ela se despejar decapante, não prescreve por força de uns meros “escritos” intelectualizados, injectados na receita legislativa.
A Verdade sabida, não tem ritual de fuga, nem apodrece por desmando do seu “sistema”, de si, enquanto encarnado decisor; das “leis” amestradas.
A Verdade não pode ser obscurecida, apagada, muito menos aniquilada a bel-prazer; por criminosos, corruptos e, outros como tal.
A Verdade gera grande força de alma, não há necessidade de fazer timbre de ela, quando a justificação está sentada à porta de casa às vistas que ela adianta; dependurados os antecedentes e as consequências; na quadra própria
A Verdade foi restringida a pontapé, condenada sem nunca se acolher a sua defesa.
Qualquer, mesmo reduzido a proporção, pode ser completo; se vive e tiver o seu turno de vida, dentro da raia das suas capacidades e das suas disposições pessoais.
A minha exigência “desdentada” está pregada à sua “porta” em moldura grande, que por muito a tentar limpar, jamais a fará sumir.
Os sinais de seu “crepúsculo” já são grandes, já se fizeram à estrada, sem mudança de marcha-atrás.
Considerando aquilo que se pode “apalpar” sem necessidade de régua ou compasso, eu, face à não alteração das circunstâncias, a esperança libertadora tende a sair de cena pela porta dos fundos.
O crime compensa nesta terra previamente queimada, onde o jogo com cartas viciadas é mnopólio dos que têm percurso semelhante por conversão à actual pseudo democracia; jogo sujo, que é de logro; institucionalizado, para ampla protecção de criminosos.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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José Gonçalves
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