quarta-feira, 21 de julho de 2010

A VERDADE NÃO PRESCREVE!!! ( 1.016 )

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Processo Nº 230/2007

aos 21 de Julho de 2010 (quarta-feira)

Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

O poder sem pejo, destrói; pela ânsia de o ter em mão firme, pelo dinheiro fácil, pela ganância exacerbada, de, em tudo; de si depender o que será realizado e vivido em liberdade, de quando o estado foi capturado pelos seus “interesses“ partidários, autoritários, com ideologia de merda, esquerdizante.
Aconteceu-lhe o almejado; aquilo que por impulso da sua mais íntima natureza procurava e, que se empenhou com maior vontade; ter o salário certo ao fim de cada mês, as mordomias por acrescento, o ego a sobrancear da cadeira de encosto, a desejar que o estimem em louvores e hossanas cantadas em ladaínha.
O poder empanturrou-o, ah, como se sente gente grande, até porque como se julga de conhecimento certo, pode sempre mais e, até coisa diversa; daquilo que se esperara de si.
Cresceu, começou a viver a cima, ambicionou de não mais ser lerdaço, o aperalto foi aperfeiçoado, começou a produzir o seu projecto pessoal, partidário, ( não para os cidadãos ) as pedras foram colocadas no xadrez a seu gosto, certo de ninguém lhe ía bater o pé, os ditames foram formatados ao sabor dos interesses que queria regular, todos tinham de navegar em redor da ciência que era exacta, servida em pacotes a subjazer às fórmulas de engenharia; sempre em curso.
As novas oportunidades assim se coadunavam; sem termo certo, sem temor de usar o poder tido para o seu bem-estar, muito pessoal, não havia esforço de maior, que não pudesse ser ultrapassado.
Chegou a grande, desviando os problemas, sem nunca ter o futuro por norte, longe de desenvolver as necessidades dos enjeitados/vítimas, desafiou-os, mandou-os à merda, tratou-os como se de reles filhos da puta se tratassem - como se o fossem.
Ora, os reles filhos da puta, coitados deles; o que mais poderia fazer, se; não tinham assento na oligarquia, não tinham cartão partidário, muito menos lobby oficial, nem amigo tinham com fundação: - leia-se fundição de dinheiros públicos.
O que mais poderia fazer!!!
O importante não é viver, mas viver com dignidade.  (“ sócrates o ateniense” )
Mas não, se houvesse alternativa, porventura; de até na medida possível, poderia haver comportamento diferente, melhorado, até.
Em resumo; não tinham, não têm nada daquilo que é “democraticamente” exigido pela sua oligarquia para serem contemplados; que mais não fosse, por um simples pestanejar; pelo seu excelso olho.

FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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José Gonçalves
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