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Processo Nº 230/2007
aos 15 de Julho de 2010 (sexta-feira)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Quando pensamos em corrupção, inevitavelmente o que nos vem à cabeça, são as trapaças financeiras, feitas pelos corruptos à volta do erário público, de os valores monetários e outros afins, a serem canalizados directamente para os grandes “bolsos” dos corruptos. Querem manter as melhores aparências; de não haver corrupção, até porque, ainda, até hoje, ninguém lhe pôs vista em cima, à senhora corrupção: - para lhe perguntar com quem tem andado metida e, se porventura a corrupção desse à costa, se houvesse corrupção, o corrupto seria sempre, o outro.
Pretendem perpetuar o “projecto democrático”, pela muita corrupção praticada, do muito que investiram e sempre de o pouco que usufruíram, que obviamente, para o corrupto, mesmo grande corrupção, continua a ser sempre insignificante.
Fazem uso de determinadas palavras como se fossem condutores de almas, que orientaram e querem continuar a orientar com grande sabedoria “democrática“, como se estivessem a comentar a última ida à casa de banho, ou a distribuir vómito pelas escadas.
Um dia, se a fortaleza for invadida, com enfado, até dirão; que foram bons corruptos, de mão pequena, jeitosos, que foi uma grande felicidade, para todos nós, pois se, tivessem sido, os outros, os de mão grande, os pouco jeitosos, a praticar corrupçaõ, haveria de ter sido muito pior.
Contudo há um outro tipo de corrupção criminosa, senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, muito mais gravosa; humilhante, infame, abominável, que permite apagar acções criminosas, por intermédio de um formalismo especializado, pendurado em objectivos capatazes; pelo qual, todos os filhos da puta “democráticos”, alegam ser legal. O entrave que propôs é grande, grande será o meu pensamento, livre, na hora da Verdade, da moral, ou de qualquer outra sabedoria.
Outro conceito prostituído, a maior parte, pelas “amplas liberdades”, que são “democráticas“, produzidas por técnicos altamente especializados, são as “leis & leis S.A“., as quais continuam a orientar os ditames dos privilegiados que sonham poder viver eternamente nessa aviltante loucura “democrática”.
Por intermédio dessas ditas leis, os filhos da puta continuam a passear-se impunemente, gozando o monopólio por entre os sucessivos favoritos da corte oligárquica.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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José Gonçalves
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