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Processo Nº 230/2007
aos 05 de Maio de 2010 (quarta-feira)
Senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
As “memórias” não se apagam por decreto ou lei, elas estão vivas e procriam!!!
De acordo, de serem mais competentes, para posterior avaliação, mesmo se o interesse político partidário nega autorização para revogar.
Vale sempre a pena, dedicarme a procurar a Verdade que vagueia só, sem cessar pelas ruas da amargura, porque as ideias desenvolvidas, os estudos feitos, as meditações confusas, tendem a obscurecer o que é natural, para cegar espíritos.
É preciso exorcizar, da forma e jeito que me for possível, este modo de vida, que não procurei, mas foi-me dada por leis maquiavélicas que amarguram a minha existência. Oponho-me às leis de ocasião, matraqueadas para atender os filhos da puta, oponho-me aos abusos premeditados, oponho-me aos indivíduos, ou a qualquer balança, com vontade férrea, até, pelo já longo período de gestação.
Senhor Jo´se Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, não descure as minhas exigências, atine-se, que para alcançar o que é necessário e premente, para vislumbrar a rectidão, a encruzilhada que o faz tropeçar, a incompetência, o grande defeito na mediocridade, a falta de regeneração moral, todos, todos, se combinam no sentido de provocar mais sofrimento, desprezo e humilhação.
Tenha sempre presente o seguinte; é sua vontade, executada com pleno arbítrio, de profunda meditação, enquanto indivíduo, que ousa aplicar essas medidas, de comprimento, largura e altura.
Por isso nunca se queixe das consequências, que o hão-de apanhar, mesmo sendo rico, tendo fama e sinta prazer pelos sentidos.
Há um fim para tudo, onde as coisas convergem; a fama que absorveu o espírito de forma intensa, a riqueza ostentada, o prazer pelos sentidos com a alegria experimentada, seraõ de grande estorvo, ou de nenhum valor, para demonstrar rectidão, em nenhum circuito da minha memória.
FAMÍLIA, HONRA, DIGNIDADE.
(em memória do meu Pai, da minha Mãe e da minha Tia)
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J. Gonçalves
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